“Os ucranianos não vão se render facilmente. É um povo que se acostumou a brigar. São anos e anos de guerras nas costas, digamos assim. Ou seja, ao longo de séculos e até mesmo antes de Moscou existir, Kiev já existia […] é um povo que briga bastante. Agora está beirando uma questão de tempo. Putin está indo mais forte porque ele sabe que o quanto antes ele tomar, ele consegue… Não vai acabar com as sanções, mas ele consegue mostrar que ele teve alguma vitória, por que agora ele parece estar perdendo. Especialmente pelo lado econômico, que é o que atualmente está sangrando”, disse.

A Assembleia Geral das Nações Unidas, com 193 membros, começou a se reunir nesta segunda-feira para uma sessão especial sobre a crise na Ucrânia antes de uma votação nesta semana para isolar a Rússia, lamentando sua “agressão contra a Ucrânia” e exigindo que as tropas russas parem de lutar e se retirem do país.

Na quarta-feira (2), o mercado aguarda informações sobre a balança comercial brasileira.

Após o conflito entre Rússia e Ucrânia, 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas neste primeiro dia de ataques realizados pelo país russo, conforme informou na última quinta-feira (24), o ministro da saúde daUcrânia, Viktor Lyashko.

“Já vínhamos apontando para a boa relação risco-retorno da renda fixa. Nesses momentos adversos fica ainda mais evidente a importância da diversificação das carteiras e das proteções”, afirma.

O mercado de óleo não se abalou com a notícia, com o petróleo Brent LCoc1 subindo para 106 dólares o barril –valor mais alto desde 2014.

Por volta das 11h57, o S&P 500 está caindo 0,90%, a 4.345,11 pontos.

Assista abaixo à programação especial e veja a entrevista na íntegra:

Desde o último sábado, países do bloco europeu estavam adotando restrições semelhantes, individualmente. França, Bélgica, Finlândia, Dinamarca, Itália, Holanda e Áustria, Alemanha, Lituânia, Letônia, Estônia, Irlanda, Eslovênia, Bulgária, República Checa, Polônia e Romênia haviam anunciado anteriormente que fechariam seus espaços aéreos para companhias russas.

O Antonov-225 Mriya, maior avião de carga do mundo, foi destruído neste domingo durante um ataque da Rússia ao aeroporto Hostomel, nas proximidades de Kiev, a capital ucraniana.

“Quando há a invasão por um exército superior não tem uma guerra, mas sim um massacre. Não há como dizer que os ucranianos consigam efetivamente fazer uma resistência militar aos russos”, disse Emanuel Pessoa, especialista em Direito Econômico Internacional, durante entrevista à BM&C News.

“Se o presidente queria sinalizar neutralidade, não sinalizou, sinalizou preferência à Rússia”, disse e acrescentou: “Todo mundo está achando que o Brasil está apoiando a Rússia”.

A declaração ocorre depois que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, agradeceu pelo apoio dos dois países durante a invasão da Ucrânia pela Rússia. “A Suécia fornece assistência militar, técnica e humanitária à Ucrânia”, escreveu Zelenski no Twitter. “Grato ao (primeiro-ministro sueco) por seu apoio efetivo. Construindo juntos uma coalizão anti-Putin!”

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