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Pelos fundamentos da economia e pela valorização das commodities, a taxa de câmbio deveria estar mais apreciada. Então, tem um prêmio de risco, sim, ligado à incerteza política e fiscal. Quando a pandemia começou, a taxa de câmbio depreciou bastante, porque a aversão ao risco aumentou globalmente. Todas as moedas depreciaram. O real foi a moeda que ficou mais depreciada por mais tempo. Isso está relacionado ao fiscal, à dúvida em relação à manutenção do teto. Aí o câmbio influencia a inflação. É claro que isso surpreendeu o mercado e o BC também. Quando o BC jogou a Selic (a taxa básica de juros) para baixo, imaginou que a depreciação do câmbio seria temporária. O que acabou não ocorrendo. Mas eu diria que essa não é uma surpresa do mês a mês. A surpresa do câmbio aparece no médio prazo. Já essa surpresa que aparece mês a mês está relacionada à pandemia, à quebra de cadeia produtiva que ninguém conseguiu prever. Isso está se prolongando. Outro ponto que explica essa surpresa é a inércia inflacionária. O mercado e o BC acreditavam que a inércia inflacionária da economia tinha sido quebrada depois de a inflação convergir para a meta em 2017 e 2018. Isso se mostrou errado. A inércia ainda é muito elevada e anda com a inflação. Quando a inflação começa a subir muito, a inércia aumenta.

O Ibovespa opera em queda, nesta quinta-feira (2), após a aprovação do texto principal da Reforma do Imposto de Renda (IR). Às 12:30, o Ibovespa caia 1,04%, a 118.168 pontos.

A inflação deste ano está sendo bastante surpreendente para o Banco Central e para o mercado. É a maior surpresa da história do regime de metas para a inflação (instaurado em 1999). E é uma surpresa alta e persistente. Quando você tem uma surpresa por alguns meses consecutivos, teoricamente as pessoas deveriam se surpreender menos, mas isso não está acontecendo. Outro fato é que o Focus (pesquisa feita pelo BC com bancos e consultorias para saber as expectativas do mercado) reage muito lentamente. Quando você pensa em projeção para 12 meses, o mercado ainda acredita que a inflação vai convergir para a meta no ano que vem. Ele não tem ajustado a expectativa. Isso mostra uma certa inércia do Focus e do mercado. As expectativas no Focus estão demorando para se mexer, e são essas expectativas que o Banco Central foca. Mas é questão de tempo para o Focus começar a subir as expectativas para 2022. O choque no preço da energia vai aumentar significativamente a inflação neste ano e, pela inércia inflacionária, deve começar a afetar os preços no ano que vem. Mas tem outra variável importante para o ano que vem, o câmbio. O mercado agora está muito estressado com a questão dos precatórios e do Bolsa Família. O mercado espera hoje uma solução menos pior para esses pontos.

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Esse destaque havia sido apresentado pelo partido Novo e foi rejeitado por 300 votos –houve ainda 51 votos a favor e duas abstenções.

LONGO PRAZO

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A inflação deste ano está sendo bastante surpreendente para o Banco Central e para o mercado. É a maior surpresa da história do regime de metas para a inflação (instaurado em 1999). E é uma surpresa alta e persistente. Quando você tem uma surpresa por alguns meses consecutivos, teoricamente as pessoas deveriam se surpreender menos, mas isso não está acontecendo. Outro fato é que o Focus (pesquisa feita pelo BC com bancos e consultorias para saber as expectativas do mercado) reage muito lentamente. Quando você pensa em projeção para 12 meses, o mercado ainda acredita que a inflação vai convergir para a meta no ano que vem. Ele não tem ajustado a expectativa. Isso mostra uma certa inércia do Focus e do mercado. As expectativas no Focus estão demorando para se mexer, e são essas expectativas que o Banco Central foca. Mas é questão de tempo para o Focus começar a subir as expectativas para 2022. O choque no preço da energia vai aumentar significativamente a inflação neste ano e, pela inércia inflacionária, deve começar a afetar os preços no ano que vem. Mas tem outra variável importante para o ano que vem, o câmbio. O mercado agora está muito estressado com a questão dos precatórios e do Bolsa Família. O mercado espera hoje uma solução menos pior para esses pontos.

O produtor José Soares afirmou que chuvas antecipadas neste ano podem permitir que a semeadura tenha início em 20 de setembro em partes de sua fazenda.

A Pague Menos lembra que pode haver alteração na percepção ou nos fatores mencionados, o que pode alterar as projeções.

Confira os destaques desta quinta:Produção industrial no Brasil cai 1,3% em julho, divulga IBGE

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