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• 2024-09-08 01:32:38

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André Braz, coordenador de índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, lembrou que o diesel subiu mais de 40% no ano passado e que a pressão de custo no transporte público vem de longa data.

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Nesta última quarta-feira (09), as bolsas mundiais e brasileiras fecharam com uma alta expressiva. Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou com alta de 2,43% aos 113.900,34 pontos. Porém, desde que começou a guerra no leste europeu entre Rússia e Ucrânia, os mercados sofreram grandes volatilidades, deixando difícil uma previsão.

Na agenda econômica internacional, o destaque fica para a divulgação dos dados dos pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, além do balanço orçamentário federal.

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) que a partir de amanhã terá aumento nos preços da gasolina, diesel e gás. Em meio a um cenário de crise geopolítica, onde a Ucrânia é a maior produtora de trigo e milho, os países também acabam sendo impactados com a alta das commodities.

Natura (NTCO3) disparou 16,25%, ficando entre as maiores altas do Ibovespa, com expectativa do balanço do quarto trimestre de 2021, que será divulgado hoje.

O número de empresas listadas passou de 420 para 458 em 12 meses. O valor de mercado das companhias recuou 8,9% na mesma base de comparação, e cresceu 5% em um mês, para R$ 4,766 trilhões.

As tensões geopolíticas entre a Rússia e a Ucrânia estão aumentando as preocupações sobre os preços dos combustíveis, especialmente por conta da alta do petróleo. Na última segunda-feira (7), o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, alertou que o barril da commodity pode subir para mais de US$ 300 se os Estados Unidos e a União Europeia proibirem as importações russas, o que pode afetar diretamente os bolsos dos brasileiros.

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Além da pressão indireta nos alimentos, Fábio Romão, economista da LCA Consultores, acrescentou outro efeito indireto: pressão nas tarifas de transporte. “Os mais pobres dependem do transporte público e comem em casa”, afirmou. Com a pandemia, muitos reajustes de tarifas de transporte foram represados. Agora, com esse novo aumento no diesel, as pressões no transporte público devem crescer.