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Banco Central/Agência BrasilO Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou em 1,5 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, nesta quarta-feira (27), em decisão unânime. Assim, a taxa passa de 6,25% para 7,75% ao ano, com objetivo de conter a pressão inflacionária, que está em 10,25% nos últimos 12 meses, de acordo com dados do BC.
Fernando Ulrich, head de educação da Liberta Investimentos, também comentou sobre uma projeção de 9,25% na Selic.
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O diretor de pesquisas econômicas para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, considerou o comunicado da decisão de política monetária do Copom “dovish” –ou seja, menos duro com os riscos à inflação.
“Tivemos um resultado bom no trimestre, mesmo que a gente tenha tido alguns ajustes relacionados a RBSE”, disse ele, ressaltando que o desempenho operacional da empresa foi considerado forte, assim como as perspectivas de investimentos.
Seu resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou 604,1 milhões de reais, aumento de 51,5%. A margem Ebitda subiu 3,3 pontos percentuais, para 27,7%.
Segundo comunicado divulgado pela companhia nesta quinta-feira, o resultado reforça a estratégia de frota adotada desde o início da pandemia de expandir e renovar a frota da locadora.
A alta da Selic puxa todas as taxas de juros dos títulos privados, de acordo com o economista. “Isso também faz com que CDB, CRI, CRA e Debêntueres passem a sair com rendimentos, taxas maiores”, afirmou.
De acordo com a companhia, o crescimento de receita operacional líquida apresentado pela companhia neste período se deve à robustez das operações do segmento de Segurança.
A última vez que a Selic esteve na casa de 14% foi em novembro de 2016, pouco antes da aprovação final do teto de gastos pelo Congresso. Na reunião do Copom de 29 de novembro daquele ano, o Bacen baixou o juro para 13,75%.
O banco reafirmou seu plano de continuar comprando títulos para fixar os custos dos empréstimos perto de mínimas recordes e também prometeu manter as taxas de juros baixas nos próximos anos –compromisso cada vez mais contestado por investidores céticos quanto à narrativa do BCE de que a alta inflação é temporária.
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