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Às 10h, o ministro do Economia Paulo Guedes participará de evento da Abrainc em São Paulo.
O banco central da Argentina elevou a taxa de juros básica do país em 2 pontos percentuais na terça-feira, para 44,5%, terceiro aumento este ano, com os bancos atentos à disparada da inflação e ao choque de oferta global.
Em relação aos produtos alimentícios, o Ministério da Economia informou que os produtos beneficiados são o que mais estão pesando na inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esse indicador mede o impacto dos preços sobre as famílias de menor renda.
Lá fora, a sinalização de aumentos mais agressivos na taxa de juros dos Estados Unidos fez com que o mercado norte-americano reagisse de forma mais cautelosa e operasse no vermelho ao longo do dia. Além disso, as tensões no leste europeu seguem no radar.
“Parece que já está em um nível razoável. O que a gente tem visto aqui no Brasil são choques externos que a gente não tem controle, o petróleo é um grande exemplo, o juro alto não vai resolver, isso é um problema geral”, avaliou.
O diretor financeiro da Vibra disse ainda que uma piora do conflito na Ucrânia pode gerar maior necessidade de capital de giro para a companhia.
CAUTELA COM CAIXA
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta. O S&P 500 fechou em desvalorização de -0,04% (4.461,18), o Nasdaq registrou queda de -0,40% (13.838,46), enquanto o Dow Jones encerrou o dia descendo em -0,58% (34.552,99).
A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira, 22, esclareceu que a decisão de elevar a taxa básica de juros para 11,75% ao ano se deu por causa da volatilidade e incerteza da conjuntura atual, particularmente no cenário internacional. “O Comitê optou por uma trajetória de juros mais tempestiva do que a embutida em seus cenários”, trouxe o documento.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no azul, também favorecida por ações ligadas a commodities, como o mercado japonês. O S&P/ASX 200 avançou 0,12% em Sydney, a 7.387,10 pontos.
A presidente do Banco Central Europeu,Christine Lagarde, informou nesta terça-feira (22), que as criptomoedas estão sendo utilizadas para evitar sanções impostas a alguns indivíduos russos, e o BCE alertou as empresas do setor para que não se tornem “cúmplices” deste crimes.
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