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REUTERS/Rahel PatrassoO Ibovespa opera em alta, nesta segunda-feira (25), apoiado pela Petrobras, mas ainda com tensões sobre os riscos fiscais. Os investidores também estão de olho na temporada de balanços trimestrais.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 71,77 bilhões no fimde setembro, um aumento de 2,8% em relação ao mês anterior (R$ 67,83 bilhões) e de 16,% em relação a setembro do ano passado (R$ 61,49 bilhões).
Há duas semanas, a Câmara aprovou um projeto que torna fixo o ICMS incidente sobre os combustíveis. A mudança é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e contou com forte articulação de Arthur Lira para avançar entre os deputados após modificações à proposta enviada pelo Executivo.
Impulsionado pelas mudanças no mercado financeiro brasileiro, que adotou recentemente soluções como o PIX e o open banking, o número de startups do segmento, conhecidas como fintechs, vem se multiplicando com rapidez – e, por causa do crescimento desse nicho, a quantidade de novas vagas de emprego explodiu.
Na agenda econômica, atenção para o IPCA-15, que será divulgado às 9h pelo IBGE. A expectativa é de que o indicador tenha alta mensal de 0,97%, elevando mais uma vez a inflação de 12 meses, que passaria de 10,05% para 10,09%. Outro ponto importante para ficar de olho hoje é o início da reunião Copom, que vai decidir sobre a taxa de juros.
O saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária subiu 3,0% em setembro, para R$ 38,355 bilhões, informou o Banco Central.
Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.
“O crescimento deve desacelerar significativamente no trimestre atual”, disse o Bundesbank, acrescentando que o crescimento para o ano inteiro provavelmente será “significativamente” abaixo da previsão de 3,7% feita em junho.
Depois do anúncio, as ações da Tesla decolaram e alcançaram uma alta de 9,84%. Sua cotação após o fechamento desta segunda-feira (25) ficou em US$ 998,74. O valor do ativo representa uma alta anual acima de 40%.
“Apesar das taxas de juros mais altas, a maior incerteza fiscal irá, como indicado pela recente reação do mercado, limitar o espaço para a valorização do real. Agora projetamos taxa de câmbio em R$5,50 por dólar no final de 2021 e 2022, contra R$5,25 em nosso cenário anterior”, complementou o relatório.
“Em nossa opinião, estamos observando uma mudança de regime na condução da política fiscal, e não ‘apenas’ uma piora na margem”, afirmou em nota Caio Megale, economista-chefe da XP, que prevê outra alta de 1,50 ponto no encontro do Copom de dezembro.
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