A Rússia aumentou a demanda por garantias escritas dos Estados Unidos de que as sanções a Moscou por sua invasão da Ucrânia não prejudicariam a cooperação russa com o Irã. A China também levantou novas demandas, segundo fontes.
As bolsas asiáticas fecharam em forte baixa nesta segunda-feira, à medida que as cotações do petróleo dispararam em reação aos últimos desdobramentos da guerra russo-ucraniana. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que Washington e seus aliados europeus estão considerando banir a importação de petróleo e de gás natural da Rússia. A declaração ajudou o petróleo tipo Brent a saltar para quase US$ 140 por barril durante a madrugada.
O Ibovespa abriu a semana fechando o pregão desta segunda-feira (7) no vermelho. O principal índice da bolsa brasileira continuou pressionado devido às consequências do conflito entre Rússia e Ucrânia.
“Por outro, a retirada de estímulos monetários globais, as tensões geopolíticas no exterior e as incertezas de natureza fiscal no âmbito local” podem ser empecilhos para o desempenho da divisa brasileira, disse a Santander Asset.
O especialista pontuou que existe uma incerteza em relação ao cenário inflacionário futuro e os reflexos nas commodities.
Com isso, diversas pessoas acabaram se frustrando com uma quantia, que, em alguns casos, chegaram a centavos.
A demanda total por voos da Gol cresceu 35% em fevereiro ante o mesmo período de 2021, enquanto a oferta apontou expansão de 35,8%, disse a companhia aérea em comunicado ao mercado nesta segunda-feira.
“Os efeitos da recente escalada do preço do petróleo ainda não se materializaram entre os combustíveis, cujos preços são controlados, ou mesmo sobre a indústria química. Além disso, o preço do minério de ferro (de 11,33% para -0,10%) cedeu e permitiu a desaceleração da taxa do IPA”, disse André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Na semana passada, o Brent de referência subiu 21% ao fechar a 118,11 dólares o barril e o petróleo dos EUA subiu 26%, fechando em 115,68 dólares.
Também na terça-feira, a Comissão Europeia publicou planos para reduzir a dependência da UE do gás russo em dois terços este ano e encerrar sua dependência do fornecimento russo do combustível “bem antes de 2030”.
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