Federal Reserve em Washington, DC – Foto: Reuters/Joshua Roberts
“Ainda que seja esperada uma diluição do texto durante a tramitação, o texto aprovado deverá ser complementado por uma maior atuação dos bancos públicos na concessão de crédito, bem como maior investimento de estatais. Desta forma, a convergência da inflação para a meta, em um ambiente de hiato pressionado, segue desafiadora e demandará uma atuação mais conservadora do Banco Central”.
Entre as notícias que mais impactaram o dia, a PEC foi aprovada, em dois turnos, no Senado e prevê o Bolsa Família fora do teto de gastos por dois anos e impacto de R$ 168 bilhões. Agora, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados, que deve ser votada na próxima semana, e precisará do apoio de três quintos dos legisladores, ou 308 dos 513 deputados da Casa.
Entre os indicadores do dia, o Banco Central Europeu (BCE) cumpriu o que era esperado pelo mercado e decidiu, nesta quinta-feira (15), elevar as taxas de juros em 50 pontos-base, diminuindo o ritmo de alta das últimas reuniões. Além disso, o BCE destacou que “as taxas de juros terão ainda de subir de forma significativa” para “assegurar o regresso tempestivo da inflação ao objetivo de médio prazo de 2%”.
Na agenda econômica, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, faz dois discursos hoje. Os Estados Unidos terão a divulgação dos pedidos semanais de seguro-desemprego, com projeção de 230 mil no período. No Brasil, por sua vez, o IBGE divulga dados de vendas no varejo, com estimativa de alta de 0,2% em outubro ante setembro.
O principal ponto que surpreendeu analistas, e causou o mau humor logo após a divulgação da decisão de política monetária, foi a expectativa da “taxa terminal”. Conforme destacou a Avenue, a maioria dos membros do Fed estimaram que os juros alcance 5,10% em 2023, e que “esperam manter as taxas mais altas até o próximo ano, sem reduções até 2024”.
Duas das quatro grandes categorias econômicas e apenas sete dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por produtos alimentícios (4,8%) e metalurgia (4,6%). Por outro lado, as negativas foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), máquinas e equipamentos (-9,1%) e bebidas (-9,3%).
Palácio do Congresso Nacional na Esplanada dos Ministérios em Brasília Foto – Fabio Rodrigues/ Agência Brasil
Os mercados internacionais amanhecem nesta sexta-feira (9) em alta, com os investidores já com expectativas da próxima semana, que contará com a decisão de política monetária do Federal Reserve, do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Antes disso, a agenda de hoje ainda reserva dados de inflação ao produtor dos Estados Unidos.
De acordo com a equipe de gestão, mesmo em meio “à farra dos gastos”, o mundo se tornou menos inóspito para o Brasil, com queda de juros globais (a Treasury de dez anos veio de 4,05% para 3,61% em novembro), correção importante do Dólar (o US Dollar Index caiu -5,0% em novembro, maior queda em um só mês desde maio/2009) e uma alta forte do minério de ferro (+30% no mês).
ÁsiaAs bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta, seguindo o movimento de quinta-feira das bolsas de Nova York. Números da inflação ao consumidor (IPC) e produtor (IPP) da China ficaram no radar, bem como os planos de reabertura da economia local após um período de restrições severas contra a Covid-19.
A utilização do ouro como ingrediente não é tão comum no Brasil. No entanto, mundo afora, sobretudo na França e no Oriente Médio é um ingrediente que costuma ser utilizado na culinária desses países.
Às 11h15, o principal índice a bolsa brasileira opera em leve alta de 0,07%, cotado a 106.940 pontos.
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