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• 2024-10-02 03:38:46

Já nesta quinta, o governo de Jair Bolsonaro acertou uma mudança no teto de gastos, que vai abrir um espaço de R$ 83,6 bilhões para despesas adicionais em 2022. O acordo foi fechado pela manhã entre as alas política e econômica do governo. A proposta que está na mesa e que deve ser validada com o chefe do executivo é mudar a fórmula do teto, que hoje é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses até junho do ano anterior ao de sua vigência. A ideia é adotar a correção da inflação de janeiro a dezembro.

A informação da saída de Guedes foi dada pelo site Correio Braziliense. Segundo o veículo, o pedido teria sido por causa de desdobramentos sobre o teto de gastos e as alternativas feitas pelo governo a fim de bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.

Bolsonaro diz que mercado fica ‘nervosinho’ e alerta para consequência

Confira os destaques desta sexta:Guedes sobre Auxílio Brasil e teto de gastos: ‘Solução não altera fundamentos fiscais da economia’

Em relatório nesta quinta-feira, o banco norte-americano também aumentou a 9% a estimativa para a inflação medida pelo IPCA este ano, citando ainda pressões de preços locais e globais “mais persistentes”.

Investidores entram na Bolsa com valores cada vez mais baixosAs principais bolsas mundiais registram alta nesta sexta-feira (22), com alívio após o pagamento da dívida daEvergrande. Mas esse cenário otimista não deve refletir no Brasil, já que ontem o Ibovespa registrou queda de 2,75%, menor patamar do ano. O principal motivo foram as notícias em torno dos gastos fora do teto. No ministério da Economia, quatro secretários pediram demissão em meio a pressões do governo para o aumento do benefício do Auxílio Brasil.

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Bolsonaro ainda disse que a economia do país anda na direção certa. “Entendemos que economia está ajustada. Não existe solavanco ou descompromisso”, afirmou.

As declarações do ministro Paulo Guedes sobre furar o teto, as falas do presidente Jair Bolsonaro em oferecer uma ajuda de R$ 400 para cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos, para compensar o aumento do preço do diesel e o acordo do governo para realizar mudança no teto de gastos, que vai abrir um espaço de R$ 83,6 bilhões para despesas adicionais em 2022 foram as principais pautas que influenciaram a bolsa hoje.

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Na segunda-feira, porém, Bolsonaro determinou que o pagamento fosse maior, de ao menos R$ 400, o que estouraria o teto de gastos, que é uma regra fiscal que limita o avanço das despesas à inflação.